O CRISTÃO E A CRISE – NÃO VALEMOS MUITO MAIS QUE OS PARDAIS?

Publicado: julho 23, 2015 em Uncategorized

CRISE 4Inegavelmente estamos vivendo uma crise sem precedentes em nosso país. Digo sem precedentes porque não estou pensando apenas na crise econômica que assola os nossos bolsos, que empurra nosso padrão de vida para níveis cada vez mais baixos, que nos atemoriza com relação ao nosso futuro e o futuro dos nossos filhos, e que nos amedronta com a instabilidade que decorre dela. Estou pensando também na crise política, institucional e moral que a nossa nação enfrenta. Estou pensando em nossas instituições, que deveriam ser baluarte da verdade, verdadeiros fomentos da prática da correção, da coerência e da justiça, que seria geradora de confiança e estabilidade e para o povo, mas que caíram no descrédito a tal ponto de as que foram criadas para proteger o cidadão acabarem por ser objeto de investigação. Estou pensando na corrupção que chegou a níveis tão alarmantes e fazendo parte da vida dos cidadãos de tal forma que é muito fácil ver pessoas corrompendo ou sendo corrompidas de maneiras quase automáticas, tal é a sua presença devastadora.CRISE 1

Mas o que isso tem a ver com o cristão? De que forma isso nos atinge e como nós, crentes, devemos proceder nesses tempos de incerteza e desconfiança?

Primeiramente é preciso reconhecer que o fato de servirmos ao Senhor não nos isenta de sofrermos as intempéries da crise que nos assola e devemos, portanto, proceder com sabedoria, parcimônia e moderação nesses tempos nebulosos e difíceis. Num país que se encontra tão instável economicamente devemos rigorosamente fazer a oração recomendada por Tiago, em sua carta, no capítulo 1, versos 5 e 6b:

“E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada. Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando.”

CRISE 5Mas, prezado leitor, mormente a crise e justamente por causa dela, podemos também fazer desses dias sombrios verdadeiros degraus de oportunidade para testemunharmos da fé que professamos nAquele que prometeu suprir as nossas necessidades independentemente das circunstâncias! Devemos proceder de tal maneira junto àqueles que convivem conosco, sejam parentes, familiares, colegas de trabalho, e etc., a fim de que nos observem e percebam que estamos no mesmo barco, mas confiantes no Comandante das nossas vidas. As pessoas que estão experimentando dos resultados nefastos desta crise, de alguma forma, deverão saber que a condição para o cristão ver suas necessidades sendo supridas pelo Senhor jamais foi viver num país sem corrupção ou sem inflação, mas, sim, segundo as palavras do Senhor Jesus, em Mateus 6. 33 e 34:

“Buscai, pois, em primeiro lugar, o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal”.

As pessoas que fazem parte do nosso convívio durante essa crise deverão perceber em nós que longe de sermos pessoas alienadas e que aparentemente não se dão conta do que está acontecendo ao seu redor, nós somos pessoas conscientes, bem informadas, que fazemos a leitura correta do momento difícil, mas que o nosso exercício maior nesses dias tem sido: “…lançar sobre Ele as nossas ansiedades…” e preocupações, porque Ele tem cuidado de nós, e que essa crise não é a primeira e nem será a última em que veremos o Seu cuidado maravilhoso sendo manifestado. Ora, não valemos muito mais que os pardais?CRISE

De fato não está fácil pra ninguém, mas conviver com essa crise confiando nas promessas do Senhor é tremendamente confortador poderá ser um grande desafio para aqueles que nos observam!

Que o Senhor nos abençoe e guarde! Amém.

Pr. Élio Morais

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