Nunca escondi que sempre tive uma grande admiração pela Madre Tereza de Calcutá. Essa mulher, sem dúvida nenhuma, foi um grande instrumento de Deus para aliviar os menos favorecidos trazendo-lhes um pouco de paz e dignidade.
De muitas frases belíssimas ditas por ela, uma, essa semana, me chamou especial atenção:
“As pessoas boas merecem o nosso amor; As pessoas ruins precisam dele”.
É impressionante como essa frase mexe conosco se a lemos com bastante atenção, pois se olharmos com sinceridade de coração para dentro de nós mesmos, se nos desnudarmos diante dos nossos olhos, veremos que invariavelmente queremos fazer o bem àqueles que nos obsequiam também – falei disso em meu último sermão. Mas isso é tão farisaico, de um egoísmo e de uma hipocrisia tão grandes – não é sem motivo que os fariseus e os publicanos causavam tanta indignação ao Senhor Jesus, notem:
“Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os gentios também o mesmo? Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.” Mat. 5. 46-48
E aqui nesse texto somos exortados a sermos perfeitos como é o nosso Pai Celestial, e então surge a pergunta: Por que o Senhor Jesus terminou essa sentença admoestando-nos dessa forma? O que a perfeição do nosso Deus tem a ver com tudo isso?
Simples. É que o nosso Deus entende assim também:
“As pessoas boas merecem o nosso amor e as pessoas ruins precisam dele”.
Ou seja, somos exortados a deixarmos o nosso egoísmo de lado e nos sacrificarmos por aqueles que definitivamente não tem sido objeto da nossa atenção, do nosso cuidado, e do nosso amor, porque já os condenamos como pessoas “ruins”, como pessoas que não merecem a nossa deferência, e então surge o GRANDE QUEBRADOR DE PARADIGMAS, o Senhor Jesus, e nos exorta:
– Parem de agir como agem aqueles que nunca nasceram de novo!!
Que o maravilhoso Espírito Santo de Deus nos ajude a reavaliarmos o nossos conceitos, sob a luz da Sua Palavra gloriosa, a fim de sermos perfeitos como perfeito é o nosso Pai. Amém!
Pr. Élio Morais